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ESCRITA CRIATIVA #01 Ideias para melhorar a escrita

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Eram 10 horas da noite. Tinha acabado de sair debaixo do chuveiro.

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Sábado, 11 de  Julho  de 2021      Eram 10 horas da noite. Tinha acabado de sair debaixo do chuveiro. Daquela  vez havia demorado mais qu e o habitual, pois esteve as esfregar os pés manchados de verde, impregnados de clorofila. A relva acabada de cortar libertava tinta verde, que manchou a planta dos pés, tal  ogre  verde das florestas.        Durante o final da tarde, foi aparar as pontas do relvado que ultrapassavam todos os limites, cuidou de retirar algumas ervas daninhas, para depois proceder ao corte da relva. As ervas daninhas teimavam em reproduzir-se nos locais não desejados. Prejudicavam o crescimento da relva, sufocando-a, podiam abrigar  insectos  indesejados e competiam por nutrientes, luz e água. Por último aquele tapete verde de relva ficava pontuado por uma planta aqui, outra ali, que alteravam o aspecto visual. Muitas das vezes, as ervas daninhas desenvolviam-se mais rápido que a própria relva, o que se tornava numa competição qual impossível de vencer, quase fora do

CONTO - Decidiram voltar ao mar

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Lá fora decidiram voltar ao mar. Decidiram ir comer qualquer coisa a um pequeno bar mesmo em cima do mar. Um pratinho de polvo com molho verde, depois veio uma travessa de amêijoas a bulhão pato e ainda um pratinho de búzios. Tudo acompanhado com um refrigerante e uma cerveja. Para rematar veio uma tigela de caldo verde e um café.      O tempo mantinha-se instável embora sem chuva. Fizeram uma caminhada por outras praias passando por locais desconhecidos até então. Pequenas praias com baias, rodeadas de grandes rochedos, davam a entender que seriam abrigadas em dias de vento. Filas de canaviais separavam, ao longo da costa, a zona balnear dos campos agrícolas. Foram passando por eles alguns peregrinos que acenavam coma mão ou com um sorriso em sinal de cumprimento.      Hoje e dia de levar o cão aos treinos de socialização. Sai do trabalho e vai em direcção a casa, passando pela loja para comprar pão fresco e fruta. Depois vai buscar o filho e o cão para os levar ao treino que e dedica

Fecha os teus olhos e diz o que vês

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Fecha os teus olhos e diz o que  vês   Partilha comigo os teus sonhos   Sobre às nuvens e fala da miragem   Campos, vales e restante paisagem   Fecha os teus olhos e diz o que vês   Desce à terra, naquela estrada   Que tantas vezes percorreste   A cavalo ou na carruagem   Os livros que leste e quem amaste     Faz silêncio e conta o que ouves   Fala dessa mensagem   Sentado à beira-rio na margem   Enquanto cantam os pássaros   Desliza a água num burburinho     Diz-me que nunca tiveste berbicacho   Que a tua vida correu sem surpresa   Que os cães nunca uivaram durante a noite   Que o teu coração nunca foi tomado de fogacho     Cala-te por um minuto   Ouve o sangue a correr nas veias   Liberta-te de todas as teias   Agradece por mais um dia     Se as abelhas trabalham para as colmeias   O sol nasce todos os dias   Ainda que não brilhe seguramente   Que a vida não é feita de garantias     Diz-me o que sentes   Quanto tocas na linha do horizonte   Descobriste a vida na fonte   Sacia a sede