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A mostrar mensagens de janeiro, 2020

Beijos que se encontram num abraço - poema

Beijos que se encontram num abraço  Sonhei um abraço interminável   Me confessei no teu doce regaço  Numa tarde de sol inesquecível  As folhas das árvores refrescam  Os desejos tão voluptuosos  Como os olhares que se procuram  Pelos húmidos lábios trocados  Saciando dedos que se tocam  Num lençol de pele tua sentida   Oceano de perfumes no ar  Beijos almiscarados navegam  Numa alegria tão contida   Mãos que se tocam para sonhar 

Mulher bela feiticeira tu és - poema

Mulher bela feiticeira tu és  Deixas perfume nos teus encantos  Voas alto nos céus em nuances  Lenço negro cobre lábios     És feiticeira dos meus encantos  Bela magia de fazer sonhar   Sedutora mulher de rituais  Liberdade para longe voar     Espírito para iluminar  Com a luz que trazes dentro de ti  Feitiços de símbolos mágicos     Arrebatadora feiticeira   Mulher de encantos que nunca vi  Sonhei magia estrelas poeira 

Aceitei este enigma que sou - poema

Aceitei este enigma que sou  Rasgos imprevistos de emoção  Mas ainda não sei para onde vou  Olhai meu espelho do coração  Olho para mim com estranheza  Sou o segredo para mim próprio  Sem a cura nem outra grandeza  Sou este por onde já habito  Segredo para mim sem nobreza  Encerro segredos por desvendar  Sou uma resposta sem certeza  Observas através do espelho  A alma procuras sem encontrar  Sinto a tua falta sem engano 

Podes ter esquecido as minhas palavras - poema

Podes ter esquecido as minhas palavras  Palavras de amor ou de ódio  Poemas de encantar e sonhar  Palavras para dançar ao som da música     Podes ter esquecido as minhas acções  O que eu te fiz no passado  Quando te dei a mão para subires até ao pico da montanha  Aquele abraço de ternura     Mas não esquecerás como te fiz sentir  Te fiz sentir quando te disse uma palavra de amor  Quando sorri para ti e os teus olhos brilharam  Não esquecerás o dia em que a felicidade despertou em ti 

O poema acontece quando o homem quer - poesia

O poema acontece quando o homem quer  Faça chuva ou sol  Mesmo num dia de nevoeiro  As palavras saem em catadupa     E o poeta não é chalupa  Simplesmente está apaixonado  Pela graça da vida que acontece  Na sua ínfima existência     E escreve ao ritmo da cadência  Da batida do coração Onde os sonhos vão crescendo     E o poeta sempre atento  Aos sinais da vida  Numa profunda gratidão 

Livro de sete páginas - poesia

Livro de sete páginas  De cada vez que te leio  É como se um novo dia nascesse  Nas tuas histórias eu creio  Página a página  Tal como os dias da semana  Um dia está de chuva  No outro brilha o sol  Dias de felicidade  Outros nem por isso  Mas a vida segue sempre  Até que um dia o livro se extinga  Se rompam as suas páginas  De uma vida com essência 

Esta razão de ser - poema

Esta razão de ser   Que me leva a proferir  Este poema para viver  Enquanto o meu corpo existir     E as palavras são como água  Que alimentam esta sede  De sentimentos belos ou mágoa  Nem que as tenha de cantar a uma parede     Sei que estás aí  Lendo esta confissão  Sei que ainda não morri     Que ainda bate o meu coração  Obrigado por me escutares  Pois não morrerei de desilusão 

Felizes são os insanos - poema

Felizes são os insanos  Insanos que desconhecem a tristeza  Felizes são os ignorantes   Que desconhecem a incerteza     Felizes são as crianças  Que nada aprenderam sobre o progresso  Felizes são as gaivotas que passam o dia a voar  Voando sobre os oceanos, mas sempre com regresso     A felicidade não está na riqueza  Não mora em lugares ou pessoas  Ela é uma meta a atingir na tua cabeça     A felicidade transporta-me todos os dias  Na busca da sua essência  As felicidades não passam de fantasias 

O dia está quase a chegar ao fim - poema

O dia está quase a chegar ao fim  E tu regressas pelo longo areal   Entretida com os teus pensamentos  Mulher destemida e de inteligência genial     Intuitiva na forma de pensar  Entregas o teu coração a grandes causas  Regressas pelo areal da praia vinda do mar  Onde os últimos raios de sol te aquecem as costas     Espírito rebelde, mas com brilho  Mas de olhos doces  Procuras o teu caminho     Nunca te sentirás só e sempre a crescer  De energia recebida pelas ondas do mar  Na tua delicadeza poderás florescer 

Chovem gotas de água - poema

Chovem gotas de água  Mas não brilham sóis  No calor da frágua  Aquece o campo dos girassóis     Quando se juntam gotas e sol  Acontecem reflexos primaveris  Num acontecimento raro  Arco-íris de cores juvenis     Mas essa surpresa  Não acontece quando a gente quer  Apenas quando o tempo permite     Por vezes tenho um palpite  De como vou vencer  Sorriso na cara até adormecer 

Obrigado pai - poema

Obrigado pai   Por me levares ao colo  Mesmo por caminhos ínvios  Sei que estás sempre aí     Obrigado pai  Estarei sempre junto ao teu coração  No amor, mas também na pobreza  Na felicidade, mas também debaixo de ódio     Obrigado pai  Por me deixares abrigar em ti  Onde as guerras não entram     Agradeço-te pai  Mesmo no meio da tempestade  Onde sabe bem o teu calor 

Quero ouvir a felicidade, que há dentro de ti - poema

Quero ouvir a felicidade, que há dentro de ti.   Estou a sentir a emoção da tua pele, deslizando nos cabelos longos da tua felicidade. Os vales verdejantes e os socalcos onde outrora viveram uvas, que agora partiram para os lagares à custa do labor encantado dos homens e mulheres que entoam cantos mágicos por vales. Vales e montes que agora se vestem de mantos em tons vermelhos e dourados. Um beijo à luz prata da lua. Faz-me sentir um rei da felicidade.   E tu és a princesa do Douro. Consegues voar alto. Bem alto. Vês-me cá embaixo. Pequenino. O tempo efémero da vida. Suave, com chuva, com emoção. Voar. Voar está nas minhas asas. Quero mudar de caminho. Todos os dias. Apreciar aquela flor. Olhar para o barco que flutua, baloiçando ao sabor da corrente do rio. O rio que pára e não volta atrás. Até chegar à foz. E tudo começa de novo. 

Bate à porta da minha alma - poema

Bate à porta da minha alma  Entra, tens a porta aberta.   Este é o convite que eu preciso de fazer.   Quero trocar bondade, partilhar felicidade.   Como eu gosto de te convidar para entrares em mim!   Diz só uma palavra para que possas abrir o meu coração.   Ficarei eternamente à espera que entres em mim.   Todos os dias regressarei aqui para ver se aceitaste o convite.   Talvez o sol brilhe amanhã.   Como as gotas das notas musicais, tu serás a minha inspiração.   Eu respiro fundo, do fundo do meu coração.   Inspiro suavemente, como se colocasse todo o mundo cá dentro.   E tu estás lá, sempre!   Ocupas o lugar da frente.   És a minha estrela preferida.   És a que mais brilha.   Deixa-te levar pelos sonhos.   Deixa-te embalar pela bruma da manhã.   Deixa-te ninar pelas minhas palavras.   Como é bom voltar a ser criança.   Ouvir palavras puras e celestes. 

A noite caiu - poema

A noite caiu  Cá em cima.   A luz sobra por cima das muralhas.   A escuridão reina à volta.   Sei que estás lá no alto, dentro do campanário dos sinos da concatedral.   Eu sou o sonho da noite que vem fazer-te companhia.   Fico à espera na tua mesinha de cabeceira, à espera que embales os olhos nas páginas de um livro qualquer.   As pálpebras começam a forçar a chegada do sono e eu preparo-me.   Entro dentro de ti, sorrateiramente e acendi duas velas.   E tu que vês?   A luz tênue ao fundo do corredor.   E vens ao meu encontro.   De mansinho.   Deixas que eu me infiltre dentro de ti para te mostrar coisas imaginárias.   E o deslumbre começa.

Sol que repousa no rio manso - poema de Joao Pires

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Sol que repousa no rio manso  Barcos ancorados à espera  De partir para um cruzeiro  Como um coração que navega     Lábios que lá se desencontram  Numa leve ânsia de saciar  Olhares distantes esvoaçam  Numa vontade de te abraçar      Beijos de seda que se encontram  Toques de pele arrepiada   Abraços de corpos que flutuam     Porque fica  em  mim um vazio  No momento da longa partida  Quando a vida é um fio     29-03-2019  João Pires  autor João Pires autor   do   romance   AMAR   EM   BAGOS   DOURO

Os sonhos são ilimitados - poema por Joao Pires

Os sonhos são ilimitados Porque neles acredito Quando os olhos estão inspirados Porque falam de emoções Os sonhos não têm limite Quando o coração sente emoção E a emoção dita as palavras Se os olhos não mentem Podes até sonhar Através da poesia Como quem navega  em  alto-mar Saberei eu descrever tais sonhos Se escutar o coração E riscar no papel tais pensamentos 04-07-2019 João Pires autor   do   romance   AMAR   EM   BAGOS   DOURO

Obrigado pai - poema por Joao Pires

Obrigado pai Por me levares ao colo Mesmo por caminhos ínvios Sei que estás sempre aí   Obrigado pai Estarei sempre junto ao teu coração No amor mas também na pobreza Na felicidade mas também debaixo de ódio   Obrigado pai Por me deixares abrigar  em  ti Onde as guerras não entram   Agradeço-te pai Mesmo no meio da tempestade Onde sabe bem o teu calor   07-11-2019 João Pires autor   do   romance   AMAR   EM   BAGOS   DOURO

Quando o carrossel da vida - poema por Joao Pires

Quando o carrossel da vida Teima  em  não parar Tudo parece garantido Sempre ligado e a girar   Sangue que corre Nestas veias vagabundas Sem nunca gelar Enquanto escrevo poemas   Sinto alma no ar Não haverá bimba sorte Que me ajude a saltar Qualquer momento errante   Se paro para hesitar Vejo o carrossel a girar Para viver até parar   21-11-2019 João Pires autor   do   romance   AMAR   EM   BAGOS   DOURO

Quando a felicidade teima em fugir - poema por João Pires

Quando a felicidade teima  em  fugir Aonde para a felicidade da alma Felicidade é estado de plenitude Que se atinge no vasto oceano da calma  Boas emoções onde não cabe o sofrimento Emoções aonde não existe inquietude Conquista felicidade todos os dias Porque não se deixa tocar quando a gente quer  A felicidade não mora no sol A felicidade não está nas férias Ela não vive no fim-de-semana Aonde procurar a felicidade  Não sou homem-ilha Começou dentro de mim a plenitude  Adeus porque vou ser muito feliz Como se ela se deixasse tocar   09-12-2019  João Pires autor   do   romance   AMAR   EM   BAGOS   DOURO