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A mostrar mensagens de 2016

tinta permanente - João Pires - "Quero voar para 2017"

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Quero voar para 2017, agora que ganhei asas. Mover-me no céu azul, observando tudo à minha volta com olhos de cristal. Sobrevôo. Estou a planar e olho lá para baixo. Estradas que parecem linhas de coser. Lagos como pequenos charcos e pessoas como cabeças de alfinete. Mantenho-me no ar a flutuar, sem pensar em nada mais. O ano está findar. Pairar e sentir o ar puro. Explodir de felicidade por mais um vôo. Abro bem as asas para aproveitar ao máximo o ar rarefeito e encher o peito de céu azul, aplainando o ar. Todos os dias vôo para aperfeiçoar. Depois, com grande rapidez, mergulho em vôo picado, como se não houvesse 2017. As minhas penas resistem à velocidade extrema. Talvez se tenha desprendido uma. Vôo como se estivesse a atravessar a barreira que me transportará ao Ano Novo. Dessa forma consigo propagar a minha felicidade, deixando um rasto no ar, uma linha branca, como fazem os aviões quando cruzam os céus. Elevo-me em pensamentos sublimes. Fecho os olhos, em pleno vôo e res

tinta permanente - João Pires - "Menina doce e meiga"

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Menina doce e meiga que atravessas a noite de xaile ao peito. Vais a caminho do Natal. Para te sentares à mesa na ceia com os familiares mais próximos. Caminhas à beira do rio e as águas brilham com a luzes laranja que se vão derramando pela noite fora. Levas o bolo para a mesa da consoada. Atravessas ruas e sobes um deserto de escadarias de granito escuro. As sombras da roupa estendida às janelas, projectam figuras estranhas no chão. Luzes que vêm das janelas denunciam gentes que se reencontram. Se abraçam. Se beijam. Trocam presentes ou afectos. Provavelmente já se encontram sentados à mesa.  tinta permanente - João Pires - "Menina doce e meiga" E eu subo a rua já deserta, cheia de luzes de Natal e das montras das lojas agora vazias. Anúncios que ficam para trás, que perderam a sua razão de ser. O Natal fechou. O comércio encerrou há algumas horas.  Lá ao fundo ainda vislumbro, na noite escura, um saco de compras colorido de tons dourados e vermelhos,

tinta permanente - João Pires - "Corre água no regato"

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Corre água no regato em direcção ao lago, deixando um burburinho no ar. Os pássaros chilreiam, sem parar, no alto das árvores. O lago situado à frente da casa em madeira, permanece calmo, como sempre. Eu contemplo a paisagem em longas vistas. Chegas perto de mim.  tinta permanente - João Pires - "Corre água no regato" Sussurras-me ao ouvido palavras de amor. Abraças-me com o teu doce calor. Beijos orvalhados escorrem pelo pescoço. Subitamente, sinto um íntimo arrepio na alma. Os teus cabelos roçam a minha pele excitada.  Não sei como aquela estrada feita de luz me trouxe até junto de ti. O céu está carregado de azul de fim de dia, sem nuvens. E os sabores do vento correm sem parar. E a luz das velas chegou, pois entretanto caiu a noite. Estou preso ao meu destino e tu estás no meu caminho. Sinto-me renascer. Encostas os teus lábios à minha orelha e cai um tremor para percorrer todo o corpo como um pequeno choque eléctrico. Momentos inesquecíveis. Arrepios em todo o

tinta permanente - João Pires - "O meu primeiro beijo"

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O meu primeiro beijo aconteceu ontem. Ao som das ondas do mar. Com os pés enfiados na areia. Ondas de paixão? Ondas de puro prazer sentido. Cada minuto, cada olhar. Profundo. Doce. Rejuvenescer.  tinta permanente - João Pires - "O meu primeiro beijo" Com um simples olhar. Como será possível segurar aquele momento nas minhas mãos? Segurar-te-ei nos meus braços. Olhar de veludo com um mar inteiro dentro. O perfume da tua pele invadiu-me, misturado com o almiscarado de sonhos leves em forma de beijos. Suaves. Beijos de olhos abertos.  Espontâneo é o teu sorriso. Aberto como o Oceano. E queres voar mais alto. Sempre mais. E desenho-te um poema na pele do teu pescoço. Selo-o com um beijo prolongado. E o bálsamo da tua intuição transforma-se em oásis para mim. Um abraço terno mas cheio de calor sela uma amizade inquebrável. Sinto-me a voar de novo. Vou voltar ao mar. Planar até atingir a perfeição.  Dá-me a tua mão. Vens?

tinta permanente - João Pires - "Quando eu era pequenino"

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tinta permanente - João Pires - "Quando eu era pequenino" Quando eu era pequenino Tinha mesmo acabado de nascer. Ainda não abria os olhos mas já reconhecia o perfume de uma mulher. Foi amor ao primeiro contacto, logo depois de nascer. E tudo era novo. O dia e a noite. Dormir e permanecer acordado. Nasci com o sono trocado. E sempre sono leve. Atento ao que se passava à minha volta. Mas precisava de sentir o perfume da tua pele a todo o momento. Esse era o meu sinal de que tudo estava bem. A minha segurança. O meu porto de abrigo . Depois vieram as primeiras visitas. A do meu pai que logo sorriu para mim. Depois outros olhos curiosos e bem abertos. A do meu tio que quase enjoou para cima de mim. Deve ter sido da emoção de ver um ser acabado de nascer. tinta permanente - João Pires - "Quando eu era pequenino" Quando eu começava a chorar, vinha logo a mama. Mesmo que não tivesse fome e fossem apenas dores de barriga, servia para acalmar. Trazia-me o con

tinta permanente - João Pires - "A noite caiu"

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A noite caiu.  Cá em cima. A luz sobra por cima das muralhas. A escuridão reina à volta. Sei que estás lá no alto, dentro do campanário dos sinos da concatedral. Eu sou o sonho da noite que vem fazer-te companhia. Fico à espera na tua mesinha de cabeceira, à espera que embales os olhos nas páginas de um livro qualquer. As pálpebras começam a forçar a chegada do sono e eu preparo-me.  tinta permanente - João Pires - "A noite caiu" Entro dentro de ti, sorrateiramente e acendi duas velas. E tu que vês? A luz tênue ao fundo do corredor. E vens ao meu encontro. De mansinho. Deixas que eu me infiltre dentro de ti para te mostrar coisas imaginárias. E o deslumbre começa.  # JoaoPires   # TintaPermanente

Espero por ti todos os dias - João Pires

tinta permanente - João Pires - "Chove lá fora"

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Chove lá fora.  A noite caiu fechando o céu cinzento. Ao som da música. Violinos e piano ajudam a chegar a noite. Serena. Agora são as luzes dos candeeiros da rua que entram pelos vidros das janelas, salpicados por fora com gotas de chuva. Parecem pequenas pérolas brilhantes de chuva. Como tu. E a lua nunca mais chega. Talvez não venha esta noite. Afinal não é garantido que apareças esta noite. Porquê Lua? Vejo-te nos meus sonhos. Dá-me a tua mão e vem comigo passear pelas n uvens dos meus sonhos.  tinta permanente - João Pires - "Chove lá fora" Insano ou sensível? Isso é viver! Canção de amor ao piano. Velas em cima da mesa. Luz ténue vinda do exterior. E sonho que estás ali, ao meu lado. E debaixo da tua luz de prata, dou-te um beijo molhado. Chove lá fora e não te vejo. Beijo-te nos meus delírios. Como é viver depois de ti? Viver na luz. Engraçado. Sempre me disseram isso. Vives no mundo da lua. Afinal eles têm razão. Estás na lua !  Vejo amor em ti,

tinta permanente - João Pires - "Silêncio"

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tinta permanente - João Pires - "Silêncio" Viver o silêncio dentro da minha alma. Quando escorrega o mutismo das palavras sobre mim. E eu quero respirar profundamente. Em silêncio! Quem sou eu? Quero aprender a conhecer-me. A mapear de cor a alma. Em silêncio. No silêncio da escrita sufocante e atrevida. Cai a noite taciturna, com a bruma a emergir do rio e invadir as margens. Em total silêncio. E eu olho-me ao espelho, fecho os olhos e escuto o sangue a correr nas veias. Em silêncio. Descobri a riqueza que esse momento encerra. Em silêncio. Como posso transportar os segredos em silêncio? As palmas das mãos denunciam suor. O suor do silêncio que me invade os meus pensamentos mais preciosos. Já não sinto arestas na profundeza dos meus sentimentos. Tenho-me amarrado ao silêncio, que me  desafia a viver! A sentir a vida, contemplando-a em silêncio. Esvaziei o coração de ruídos. Preenchi-o com o silêncio mais puro. Melancólico quando cai a noite e o torpor vem resgatar para

tinta permanente - João Pires - "Para trás ficou uma pradaria verde de esperança"

Para trás ficou uma pradaria verde de esperança, de braços abertos para o regresso.  A força da coragem para desbravar novos mundos debaixo de torrentes de água,  bateladas de ondas gigantes. Com os meus suspiros, encantei mágoas. Desamarrado das vistas, desprendido dos perfumes da terra, atiro-me sem devaneios ao oceano, na busca da perfeição.  A ilusão do horizonte. texto e foto de João Pires

tinta permanente - João Pires - "O encanto da sereia"

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Vou entrar no mar. Deixo o meu coração em terra. Quero surfar até atingir a linha do horizonte. Primeiro vem a espuma das ondas, depois a ondulação forte e por fim um oceano inteiro por explorar. Lá em cima pairam as gaivotas, quando está bom tempo. Hoje o mar está cinzento. Estará de mau humor? tinta permanente - João Pires - "O encanto da sereia" Eu quero, assim mesmo, trilhar esse caminho marítimo. Quem sabe encontrar a musa inspiradora que me encanta a alma. Ouço para lá do horizonte o belo canto da sereia, que mil perigos encerra! Saberei permanecer atento, lá bem do alto, no cesto da gávea. Texto e foto +Joao Pires

tinta permanente - João Pires - "Ainda faço anos"

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Mãe, onde está o meu bolo de aniversário? Aquele que sabias fazer tão bem. Aquele bolo com côco ralado por cima ou com bolacha Maria molhada em café. E os amigos à minha volta e também à volta do bolo dos meus anos. O brilho dos olhos saltava cá para fora no momento em que o bolo entrava na sala já com as velas acesas e todos começavam a cantar os parabéns. E como eu comia a papa debruçado na varanda, a observar as pombas do vizinho.  - E vai mais uma colher, dizia a minha mãe. Como se fosse ontem. - Lembras-te mãe? Foi ontem. Eu não queria comer. Mas tu não desististe de mim. E mais uma colher. E mais outra. Agora sei bem o que é dar colheres de papa. Mas hoje faço anos. Primeiro recebi o carro gigante. Um carro vermelho em lata, onde eu cabia lá dentro. O meu primeiro mundo. tinta permanente - João Pires - "Ainda faço anos" Um dia fui mordido pelo Piruças. Cão raivoso de passar o dia acorrentado junto às garagens nas traseiras do apartamento. Triste la

tinta permanente - João Pires - "Aperta-me até ao fim do horizonte"

Aperta-me até ao fim do horizonte, onde está ancorado o navio da paixão. Lá fora, onde os homens circulam na multidão, mas não te vejo, não te sinto. Apenas ouço acordes do violino. E a chuva cai. As gotas vão escorrendo lentamente. Uma por uma, nas janelas do meu olhar. Pestanejo como quem passa a mão no vidro para ver melhor. Mas tu não estás lá. Os raios de sol teimaram em não voltar. E eu vou desenhando no vidro embaciado. Escrevendo poesia da vida. O silêncio tomou conta de mim. As notas musicais do piano, tocam baixinho, lá ao fundo, em jeito de suave melodia. Onde estás? Aperta-te junto a ti. Sei que estás lá em cima, junto das estrelas. Um dia partirei à tua procura. Vais dar-me a tua mão como quando passeavas comigo junto à praia e fazias buracos na areia. E enrolavas uma folha de jornal e acendias a chama. A chama do amor de um pai por um filho. Não me sai do coração essa imagem. E os navios, lá longe, parecem ancorados no horizonte . Mas não. Vão-se movendo lent

Acordei cedo, com o nascer do sol

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Acordei cedo, com o nascer do sol. Decidi que vou mudar a minha vida. Vou renascer para mudar o mundo. Um mundo com céu azul, alegria na cara das pessoas, água e comida para todos. Um mundo governado pelas crianças e pelos idosos, com os Ministérios da Alegria, da Bondade, do Bem-Estar, da Paz e do Amor. Um mundo onde não existem espelhos. Onde o céu e a terra partilham o horizonte. Onde todas as cores possam brilhar no arco-íris. Onde apenas existe o presente. Onde é permitido sonhar de dia. Ali já acontece o paraíso. A moeda de troca é o sorriso. João Pires

Acordei cedo, com o nascer do sol

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Acordei cedo, com o nascer do sol. Decidi que vou mudar a minha vida. Vou renascer para mudar o mundo. Um mundo com céu azul, alegria na cara das pessoas, água e comida para todos. Um mundo governado pelas crianças e pelos idosos, com os Ministérios da Alegria, da Bondade, do Bem-Estar, da Paz e do Amor. Um mundo onde não existem espelhos. Onde o céu e a terra partilham o horizonte. Onde todas as cores possam brilhar no arco-íris. Onde apenas existe o presente. Onde é permitido sonhar de dia. Ali já acontece o paraíso. A moeda de troca é o sorriso. João Pires

Acordei cedo, com o nascer do sol

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Acordei cedo, com o nascer do sol. Decidi que vou mudar a minha vida. Vou renascer para mudar o mundo. Um mundo com céu azul, alegria na cara das pessoas, água e comida para todos. Um mundo governado pelas crianças e pelos idosos, com os Ministérios da Alegria, da Bondade, do Bem-Estar, da Paz e do Amor. Um mundo onde não existem espelhos. Onde o céu e a terra partilham o horizonte. Onde todas as cores possam brilhar no arco-íris. Onde apenas existe o presente. Onde é permitido sonhar de dia. Ali já acontece o paraíso. A moeda de troca é o sorriso.

Acordei cedo, com o nascer do sol

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Acordei cedo, com o nascer do sol. Decidi que vou mudar a minha vida. Vou renascer para mudar o mundo. Um mundo com céu azul, alegria na cara das pessoas, água e comida para todos. Um mundo governado pelas crianças e pelos idosos, com os Ministérios da Alegria, da Bondade, do Bem-Estar, da Paz e do Amor. Um mundo onde não existem espelhos. Onde o céu e a terra partilham o horizonte. Onde todas as cores possam brilhar no arco-íris. Onde apenas existe o presente. Onde é permitido sonhar de dia. Ali já acontece o paraíso. A moeda de troca é o sorriso.

Acordei e olhei ao espelho

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Acordei e olhei ao espelho . O cabelo começa a falhar e está baço. Deixo a barba por fazer, pois disfarça algumas marcas do tempo. Mas na verdade, não me preocupa verdadeiramente os sinais exteriores dos anos. Decidi que vou gastar o meu dinheiro para uso pessoal. Parei de me preocupar com os netos e com as suas notas a matemática. Já não estou disposto a sustentar um Estado que não me proporciona um serviço de saúde, nem um serviço de justiça e ainda por cima vejo os meus netos a serem desensinados na escola.   Acordei e olhei ao espelho Não tenho vontade em sustentar por mais tempo a minha família. Eles que vão trabalhar. Já são maiores e já têm duas licenciaturas cada um. Hoje vou comprar o fato mais elegante que o meu dinheiro puder pagar. E uma gravata a condizer. Não é que eu precise dele para trabalhar. Já estou reformado. Decidi que a partir de hoje, vou deixar de me angustiar com tretas de nada. E até com coisas mais sérias. Vou partir para o amor. Vou a

Acordei e olhei ao espelho

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Acordei e olhei ao espelho . O cabelo começa a falhar e está baço. Deixo a barba por fazer, pois disfarça algumas marcas do tempo. Mas na verdade, não me preocupa verdadeiramente os sinais exteriores dos anos. Decidi que vou usar o meu dinheiro para uso pessoal. Parei de me preocupar com os netos. No sentido em saber se tirou positiva a matemática. Já não estou disposto a sustentar um Estado que não me proporciona um serviço de saúde, nem um serviço de justiça e ainda por cima vejo os meus netos a serem desensinados na escola.   Acordei e olhei ao espelho Não tenho vontade em sustentar por mais tempo a minha família. Eles que vão trabalhar. Já são maiores e já têm duas licenciaturas cada um. Hoje vou comprar o fato mais elegante que o meu dinheiro puder pagar. E uma gravata a condizer. Não é que eu precise dele para trabalhar. Já estou reformado. Decidi que a partir de hoje, vou deixar de me angustiar com tretas de nada. E até com coisas mais sérias. Vou partir p

tinta permanente - João Pires - "Reflexos de um Barco"

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Sou um porto de mar, um porto de abrigo . Barcos grandes e pequenos todos eles necessitam de uma paragem para reabastecer. E pela noite fora, o farol, lá em cima, emite a sua luz, que muitas vezes se perde no nevoeiro da noite. Mas quem vem do alto mar, procura sempre a luzinha que o vai guiar até ao porto, para em boa hora descansar.  Reflexos de um Barco Quantas tempestades sofri, quantos abanões senti, e depois vem uma gaivota lá no alto, fazer um sobrevoo para cumprimentar quem por ali passa.  Pele húmida, cabelo salgado, olhar infinito.  Vida feita de rotinas a solo.  Velas esticadas, leme ao centro, mãos em forma de concha e olhar para o horizonte.  Agora não para os meus pés.  Dá-me vertigens.  Horizonte à vista, embalado pela doce ondulação de Outono.  Descansa agora que amanhã vem outro. # JoaoPires # TintaPermanente

tinta permanente - João Pires - "Visita ao Oceanário de Lisboa"

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tinta permanente - João Pires - "Visita ao Oceanário de Lisboa" Finalmente chegou o dia para revisitar o Oceanário de Lisboa na companhia dos pais e da Mary a sua irmã mais nova. Depois de algumas voltas pela zona da EXPO’98 lá  encontraram um lugar ao sol para estacionar o carro. Estava calor. Devia estar cerca de trinta graus à sombra. Não corria uma brisa sequer. Esta zona de prédios modernos, que é como quem diz, pois já têm quase vinte anos, e uma zona de ruas traçadas a esquadro. Rectilíneas, ruas largas, com árvores dos dois lados mas ainda assim, não o conseguem eliminar o calor abafado corre em jeito de baforada. tinta permanente - João Pires - "Visita ao Oceanário de Lisboa " Chapéus, óculos de sol, garrafa de água e seguem em direção ao rio para se orientarem melhor. Atravessam avenidas, passam por rotundas e ate pelo famoso cone gigante de cerâmica ladrilhada de cor laranja, donde escorre água pelo topo, criando uma sensação de frescura